54° Feira do Livro de Porto Alegre

Amo a Feira do Livro de Porto Alegre, é uma delícia passear em tantas barraquinhas de livros a céu aberto em família, em meio a uma diversidade imensa de pessoas e culturas. Andar um pouco, folhear uns livros, assitir peças de teatro e encenações. Eu sinto como se estivesse em outro planeta. E ontem foi dia do Yuri na Feira, que tem uma parte específica para o público infanto-juvenil que fica no Cais do Porto que abre pela manhã enquanto a parte "adulta" abre somente a tarde.

Na chegada já começa a magia, no atravessar a rua e ver tantos pais levando seus filhos a Feira, e por ela ter entrada livre e apresentações gratuítas as mais diferentes pessoas passam por lá, o que a deixa ainda mais especial.
Entrando no Cais do Porto os olhos do Yuri já brilharam, não sabiam nem para onde ir, queria ver todos os livros e se possível, levar todos para casa. E foram muitos livros que ele olhou entre Ziraldo, Ana Maria Machado e personagens da Disney ele estava vivendo uma das inúmeras histórias que os livros contavam. E eu toda emocionada com seu encanto em cada livro, e sua imaginação voando cada vez mais longe a cada nova página.
As aquisições dele foram várias, de livrinhos do Carros e Backyardigans, a livros de rima e o tão esperado Flicts.
Com várias sacolinhas de livros na mão e todo feliz, parada para um lanche, e na volta, mais livrinhos, como um de aprender a contar, um de planetas e claro um livrinho de presente para Clarinha que está de aniversário esse mês.
E em meio de todos esses livros num dos armazéns do Cais, ele sentou no chão junto a quase 100 crianças e seus pais para assistir um Teatro de Bonecos sobre o meio ambiente, e as crianças quando perguntadas se colocavam lixo no chão, ou desperdiçavam água, em coro respondiam que não, e os pais com aquele sorriso estampado no rosto que parecia dizer: "esse é meu filho..."
Assim nosso dia na Feira estava acabando, mas não sem antes passar na Gerdau e Refap para pintar um desenho. E dentro do carro o Yuri não sabia qual dos livros queria ler e queria ler todos ao mesmo tempo. Chegando em casa com todos os livros na cama, se encantou com cada história e nova rima que descobria.
E assim quando, depois de ler todos eles, caiu no sono, seu companheiro não foi um cachorrinho, nem um boneco, foi seu livrinho que não largou nem para dormir.
Assim meu pequeno grande leitor teve seu dia dedicado a imaginação.